Stan Lee quis levar Sun Vulcan aos EUA nos anos 80
Por Redação Em abril 29, 2014 1
Como todos sabemos, Stan Lee sugeriu os Super Sentais as redes de televisão dos Estados Unidos nos anos 80. Recentemente, um artigo de jornal antigo surgiu online, revelando que Lee tentou levar Taiyou Sentai Sun Vulcan aos Estados Unidos em 1982!
No artigo, o envolvimento da Marvel com Battle Fever J é revelado. Também é revelado que a Miss America deveria ser a líder do time, mas que eles não puderam fazer isso no Japão. O artigo mostra que a Marvel também produziu Denshi Sentai Denziman e Taiyou Sentai Sun Vulcan, o Sentai pelo qual Stan Lee se apaixonou.
De acordo com Stan Lee, ele podia ver o sucesso que Sun Vulcan iria conseguir no horário da manhã de Sábado por causa da ação e do entretenimento. Ele tentou vender a ideia a redes americanas como HBO com novas falas, sem atores japoneses, substituindo-os por atores americanas, algo que Power Rangers faria anos depois.
Segue o artigo abaixo. O artigo foi traduzido pelo Mega Hero, por favor se for reproduzir manter os créditos.
Gene Pelc
Informações
Nome: Gene Pelc.
Ocupação: Representante da Marvel no Oriente.
Residência: Tóquio, Japão.
Nascido: Queens, N. Y.
Feito Extraordinário: Comer peixe cru sem vomitar.
"Nós tínhamos 52 episódios de um live-action japonês do homem-aranha, todos originais".
Vestido com suas roupas características - óculos de sol escuros e uma roupa social cinza - e se parecendo com o terceiro Blues Brother, Gene Pelc reservou seu tempo para uma série de reuniões de última hora em Manhattan para discutir os negócios da Marvel no Japão antes de voltar para a Terra do Sol Nascente...
Eu estive no rádio por muitos anos, e existiam sempre jovens pulando de uma estação para a outra, procurando sua grande chance no show business. Eu decidi me afastar desse forma imatura e idiota de fazer negócios e tratar de negócios de verdade - então eu entrei no mundo dos quadrinhos.
Você tem que perceber o sarcasmo.
Eu represento a Marvel East e a Marvel West nas indústrias de televisão e animação, licenciando quadrinhos e fazendo o que for possível no Japão.
Na divisão de animação, nós estamos fazendo todos os novos episódios de Homem-Aranha para a NBC. Nós completamos vinte e seis episódios para vender as emissoras. Eu supervisiono e coordeno o que fazemos no estúdio, o que leva o show do projeto para a câmera. Eu também estou adquirindo propriedades no Japão para serem usadas na América para tentar algumas co-produções.
Um produto que eu adquiri recentemente é o filme de guerra chamado 198X Future War. Nós teremos que mudar o título, mas são cento e trinta minutos de animação que tratam de algo que amedronta a todos nos: Uma guerra nuclear. É uma animação bem realística. Esperamos conseguir que pessoas como Simon e Garfunkel, Paul McCartney - pessoal com uma vasta aceitação e com credenciais anti nucleares - criem trilhas sonoras para esse filme. Se você viu o filme como eu vi, em uma sala de cinema, você saberia que a melhor coisa do mundo seria terminá-lo com "Give Peace a Chance." L.A. está agora trabalhando para criar novas vozes e uma trilha sonora, e então fazer um acordo com um distribuidor de porte.
Aqui, desse lado do mundo, eu tento licenciar as propriedades da Marvel, a comercialização de quadrinhos, tudo que acontece entre os Estados Unidos, o Japão e também a Coréia. Nós abrimos a Coréia. Ela é um grande mercado em expansão. No Japão, eu fui responsável por 208 live-actions de meia-hora para a TV - nós estivemos no ar com os direitos da Marvel, os conceitos da Marvel e os personagens da Marvel, por quatro anos seguidos... Começando com o Homem-Aranha, que começou aproximadamente a quatro anos e meio atrás. Foram exibidos cinquenta e dois episódios. Era uma versão japonesa do Homem-Aranha, original, totalmente refilmada, com o roteiro feito lá.
Infelizmente, vocês não verão ela por aqui, por causa do compromisso da Marvel com a Columbia. Eles tiveram um live-action. Então o território está limitado ao Japão. Nós estamos controlando os territórios por quê o mercado japonês é enorme, mas muito diferente. A maioria das coisas que fazemos é cortada do mercado japonês e então fazemos um filme no Japão, para o Japão, mas não o liberamos para não criar conflitos com outros shows existentes.
Nós fizemos algo chamado Battle Fever J, que é um conceito baseado em Os Vingadores, no qual existem super heróis de diferentes países: Os capitães França, Quênia, Rússia e Japão - e a Miss América. Originalmente, queríamos que a Miss América fosse a líder do grupo, mas não podemos fazer isso no Japão, então o Capitão Japão se tornou o líder.
Eu percebi que era muito mais simples, depois de tomos feito vários programas japoneses, criar novos conceitos baseados no que os japoneses assistem, em vez de levar personagens da Marvel e refazê-los. A partir desse ponto, começamos a fazer coisas originais, e nós fizemos os cinquenta e três episódios de Denji Man - quase um ano de programa.
A nossa produção mais recente, chamada Sun Vulcan, é tecnicamente nosso melhor produto. Nós completamos cinquenta e dois episódios, e eu acabei de ligar para Stan Lee a meia hora atrás e ele também se apaixonou pelo programa. Ele disse que, com toda a sua experiência em escrever para as pessoas, se esse show pudesse ser visto na manhãs de sábado na América, ele iria derrubar todos os outros programas por ser cheio de ação e entretenimento. Ele está tentando vender a ideia para uma rede América, a HBO, ou qualquer um que compre filmes. Ele quer vender um programa com novas falas, ou com recortes dos quais são retiradas as partes onde aparecem atores japoneses, o que é aproximadamente um terço da produção, e filmá-las com atores americanos e integrar com os efeitos óticos e visuais, resultando em uma série que parece americana.
Essas são as produções das quais eu mais me orgulho. Nós também fizemos uma animação de duas horas de Drácula, que foi baseado no conceito original de Tom Palmer - Gene Colan. Nós modificamos bastante o conceito par adaptá-lo ao mercado japonês.
Eu mencionei o live-action e as animações, mas eu também deveria mencionar o que temos feito com quadrinhos.
O que mais me orgulha, pessoalmente, é o conceito do quadrinho Pope. Foi em Tóquio que eu soube que o Papa João Paulo II iria visitar o Japão. Eu conheci um padre polonês e ele conseguiu que eu encontrasse brevemente o papa. Eu tive a chance de dar um breve oi.
Foi quando a ideia me ocorreu - que tal uma história em quadrinhos sobre o Papa! O livro ST. Francis. foi um tremendo sucesso para a Marvel.
O padre polonês me pôs em contato com Malinski, um amigo de longa data do Papa. Ele cresceu com o Papa, e o visita várias vezes no Vaticano, e é seu biógrafo oficial, tendo escrito nove ou dez livro sobre a vida dele.
Então, eu me encontrei com Malinski e mostrei a ele o livro ST. Francis. e discuti a possibilidade de um história em quadrinhos sobre o Papa. Ele aparentemente consultou o Papa em pessoa e retornou a minha casa no dia seguinte, ele disse que o Papa estava disposto a fazê-lo - desde que Malinski escrevesse o roteiro. Eu trouxe Malinsk até Nova Iorque, ele trouxe todos os seus livros, todos Europeus, assim com imagens de quando o Papa era uma criança, de sua família e de sua casa. Eu honestamente acreditava que uma história em quadrinhos sobre o Papa seria a mais vendida de todos os tempos. Nosso próximo passo é ST. Theresa.
A respeito da minha ocupação - eu faço muito pouco, eu apenas confundo todo mundo para que eles não consigam fazer nada sem mim.
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1 comentários
ñ sei como ele ñ conseguiu isso se a parceria já havia sido inciada em parceriacom a marvel e a toei entre 1978 e 1980....
ResponderExcluirass: trimundial