Inferno revive mistérios e enigmas característicos das obras de Dan Brown nos cinemas


O retorno da narrativa criada por Dan Brown aos cinemas traz, após 7 anos de espera e muita especulação a respeito da Sony adaptar ou não a obra, um filme que promete agradar aqueles que estão atrás de alguma diversão e que apreciam filmes com um certo tom de mistério. Além, é claro, de fazer uma viagem dentro da história da arte e da literatura, o que já é um costume nas histórias criadas por Dan Brown, como é feito em Inferno.

Como o próprio nome sugere, Inferno é feito em cima da obra A Divina Comédia de Dante Alighieri, mais especificamente em cima da primeira parte do livro, que é Inferno. As outras duas partes são: Purgatório seguido de Paraíso. Durante todo o longa temos referências não só ao livro, como também a história pessoal do autor, retratando parte de sua vida, que acabam tendo uma ligação importante com o enredo que está sendo desenvolvido.

A história mais uma vez gira em torno do professor de simbologia Robert Langdon, que dessa vez deve percorrer as cidades famosas da Itália, como Florença e Veneza, afim de desvendar um dos enigmas mais difíceis que já o apresentaram, tudo isso ligado diretamente A Divina Comédia, de Dante.

O filme foi dirigido por Ron Howard, responsável também pela adaptação de Anjos e Demônios e O Código Da Vinci. O diretor mais uma vez consegue fazer o espectador ficar preso a trama, apesar dos momentos iniciais do filme serem bastante confusos e as vezes darem um pouco de incômodo e dor de cabeça, já que as cenas são passadas de forma abrupta. Isso acaba causando desconforto em algumas pessoas.

Tom Hanks retorna ao papel de Robert Langdon ao lado de Felicity Jones como Sienna Brooks - Foto: Reprodução/COLLIDER

A narrativa é a mesma apresentada nos filmes anteriores, e quem já conhece a escrita de Dan Brown vai saber que existe sempre uma surpresa que será revelada nos momentos finais do filme. Howard consegue fazer com que o clima dessas revelações as torne ainda mais chocantes para o grande público.

Além da narrativa, outro ponto bastante positivo do filme são as locações, que como sempre são de tirar o fôlego, já que Inferno é ambientado na Itália. A cenas nas igrejas, museus, e até mesmo nas ruas são deslumbrantes e fazem o telespectador até mesmo ficar com vontade de visitar esses lugares magníficos.

Em relação ao elenco, temos o retorno de Tom Hanks no papel do Robert Langdon, o qual ele desempenha muito bem diga-se de passagem. Temos também a jovem atriz Felicity Jones que dá vida a Doutora Sienna Brooks, que ajuda Langdon em sua jornada. O interessante é que Felicity será a protagonista de Rogue One – Uma História Star Wars, que chegará aos cinemas em dezembro.

Entre outros nomes do elenco temos a atriz Sidse Babett Knudsen, que vive Elizabeth Sinskey, chefe da Organização Mundial da Saúde, e que atualmente participa da série WestWorld exibida pelo canal HBO. Temos também o ator indiano Irrfan Khan, conhecido por participar de O Espetacular Homem-Aranha, As Aventuras de Pi e Jurassic World; Ben Foster, que atualmente viveu o mago Medivh na adaptação do game Warcraf; O francês Omar Sy, que deu vida ao mutante Bishop em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e que também participou de Jurassic World. Um elenco muito bom para um filme que consegue agradar aqueles que querem um pouco de diversão em seu final de semana.

Inferno consegue superar seu antecessor, Anjos e Demônios, porém, ainda não chega no nível de O Código Da Vinci, mantendo-se como um bom filme para se assistir com os amigos e com a família para relaxar, e claro, que também cria expectativa, já que é repleto de cenas de ação, enigmas e mistérios. E quem não aprecia um bom mistério?

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