Anunciado em 2015 mas somente agora com um nome oficial, o MonsterVerse já é uma realidade. O universo de monstros colossais da Legendary e Universal já abocanhou seu pedaço nos cinemas e agora migra para os quadrinhos.
Para construir um universo com astros pouco convencionais (os Kaijus), a Legendary precisa de bastante dinheiro e muito tempo de desenvolvimento. O reflexo nós vemos nas datas entre um longa metragem e outro, eles precisam de tempo já que se trata de filmes com muitos efeitos visuais e que demandam um grande orçamento. Para preencher as lacunas entre um e outro, a empresa decidiu apresentar outros elementos do MonsterVerse em outra mídias: Os quadrinhos.
Porque voltar à Ilha da Caveira? - Foto: Reprodução internet |
De forma não muito pretensiosa em 2014 chegava às livrarias (norte americanas) o quadrinho Godzilla: Awakening, uma graphic novel que servia como prelúdio para o filme do mesmo ano. Foram setenta e duas páginas com uma nova história e elementos que para os fãs servem como uma grande ferramenta para entender o que estava por vir, mas era uma história fechada que aparentemente servia mais como uma outra forma de ganhar dinheiro do que de fato ajudar o MonsterVerse.
Três anos depois junto com a estreia de Kong: A Ilha da Caveira, a Legendary voltou aos quadrinhos para apresentar a história de Skull Island: The Birth of Kong escrita por Arvid Nelson. O material adicional de fato agora iria caminhar de mãos dadas com o cinema inclusive trazendo personagens vistos no filme de Kong, agora envelhecidos.
Novas ameaças em Skull Island #1 - Foto: Reprodução internet |
A história se passa em 2012 depois da Monarch encontrar um antigo gravador que contém dados importantes sobre uma segunda expedição à Ilha da Caveira em 1995. A nova aventura é guiada pelo filho de Houston Brooks e San que contrariando seu pai, quer a qualquer custo revelar para a humanidade os perigos que estão escondidos na ilha que claro inclui o gigantesco macaco.
O quadrinho é bem curto mas preciso em instigar o leitor a se aventurar novamente na Ilha da Caveira à medida que apresenta novos monstros e uma situação inusitada que acontece na página final. O traço está muito bem desenhado e as feições dos personagens são bem realistas se aproximando com o que vimos na tela de cinema. A paleta de cores da primeira edição é a mesma do filme e provavelmente deverá ser mantida nas edições seguintes criar ainda mais o sentido de "continuação da história".
Os fãs dos M.U.T.O.S. também são agraciados nesse primeiro volume com os cards informativos sobre as novas criaturas da Ilha mostrando desde o seu tamanho até a sua dieta alimentar, curioso não?
O MonsterVerse começa a dar seus primeiros passos fora dos cinemas onde construiu uma base sólida de fãs. Se manter o mesmo nível das telonas nas páginas dos quadrinhos, teremos boas histórias para nos entreter nos próximos anos.
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