Batgirl Volume 1 testa as habilidades da heroína em missão dinâmica pela Ásia


Mais uma sexta-feira com um novo review de quadrinhos para os leitores do Mega Hero. Hoje vou falar sobre uma das muitas de edições que estão sendo lançadas no Brasil do Universo DC Renascimento, Batgirl, Volume 1.

Para tornar estes reviews mais amigáveis para todo tipo de leitores, gostaria de dizer que não sou especialista em quadrinhos, leio por diversão e porque me interesso por alguns personagens e vou trazer minha visão desta HQ em si e não do universo do Renascimento como um todo!

Este encadernado traz uma copilação das edições de 1-6 e tem roteiro de Hope Larson (Salamander Dream), arte dinâmica do brasileiro Rafael Albuquerque (Vampiro Americano) e cores incríveis de Dave McCaig, que já trabalhou em títulos como Star Wars e X-Men.

Em Batgirl, acompanhamos Barbara Gordon partindo para um mochilão na Ásia começando pelo Japão, onde pretende conhecer uma antiga heroína local, Morcego da Fruta e acaba reencontrando um amigo de infância , que parece ter se metido em grandes problemas com a máfia.

Batgirl e Mariposa. Foto: Mega Hero

Com sua excelente memória fotográfica, inteligência, habilidades nas artes marciais, e um grande senso de justiça, Barbara acaba se envolvendo nos problemas de Kai, quando o rapaz é subitamente atacado em uma praça pública por uma colegial lutadora que exige que ele entregue uma tal fórmula. Após receber ajuda da própria lenda Morcego da Fruta e um aviso, Barbara parte em busca de respostas por várias partes da Ásia.

Ao cruzar informações descobre que vários de seus oponentes que encontra pelo caminho são seguidores da Professora, a verdadeira vilã do arco. Ao conseguir a fórmula, enquanto a Batgirl reunia pistas sobre seus "estudantes", a vilã dificulta a luta com a heroína que precisa abrir mão de uma de suas mais preciosas habilidades para vencê-la.

Apesar de ser um arco curto e interessante, que consegue explorar com bastante equilíbrio a vida de Barbara Gordon e da Batgirl, apresentando um bom personagem como a Morcego da Fruta, acaba tendo um plot bastante batido, culpa da motivação final da vilã, que projeta e executa seus planos porque não conseguiu passar no vestibular.

Apesar da situação cultural da Ásia e das Américas serem bem distintas com relação às provas de admissão para faculdades, sendo os asiáticos bem mais exigentes com relação aos estudos e o fracasso, caso não tenham sucesso, a motivação parece demasiada teatral e forçada. Isso não tira o mérito já que o arco se inicia e termina em cinco edições, mas o roteiro poderia ter sido levemente mais audacioso e aproveitado melhor diversos personagens da trama que despertam bastante interesse no leitor como a própria Morcego da Fruta, a Colegial e a Mariposa.

Batgirl - Universo DC Renascimento. Foto: Mega Hero

Gosto de como as histórias tem rápidas resoluções e são dinâmicas no roteiro e na arte. A Batgirl com certeza tem muita ação neste quadrinho e os desenhos vivos de Rafael Albuquerque trazem essa sensação para o leitor. São muitas cenas bonitas e páginas dedicadas às façanhas físicas da heroína, que dariam bonitos quadros emoldurados.

Outro elemento que me chamou atenção na HQ foram as cores. A própria paleta de cores da personagem já me desperta grande interesse visual com o contraste do violeta e amarelo, e o colorista Dave McCaig trabalha sua transição de cores entre cenas muito bem, trazendo diferentes momentos climáticos apenas com alteração da paleta aumentando a experiência do leitor e a própria energia das cenas.

Na última edição do copilado, acompanhamos o retorno de Barbara a Burnside, que poderia ter sido pacífico se não tivesse no mesmo avião que a Hera Venosa e sua planta dinossauro. Pois é, ainda temos mais uma curta aventura antes do desfecho da edição, que mostra rapidamente a relação agridoce entre as duas personagens.

A revista ainda termina com a chegada do enigmático E. Cobblepot, o filho do Pinguim em Burnside. Mais problemas para a Batgirl? Estou curiosa para descobrir na segunda edição da revista. Tem alguma revista do Renascimento que vocês recomendam ou leram e gostaram? Deixem nos comentários!!!

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