High Score fala sobre a história do vídeo game de uma maneira descontraída e divertida

A Netflix é cheia de documentários voltado a todos os gostos e gêneros, porém agora chegou a vez dos gamers também serem representados com GDLK, ou como também ficou conhecida: High Score. 

Em 6 episódios, que variam de 37 a 47 minutos, essa minissérie documental mostra diversos segmentos e temas que envolveram a criação e o desenvolvimento dos vídeo games durante as décadas de 1980 e 1990. Cada um dos episódios é dedicado a um tema em especial: o crescimento dos arcades no final dos anos de 1970, a criação e lançamento de Space Invaders, a estreia da Nintendo e lançando jogos como Donkey Kong e Mario, a Sega entrando no mercado para competir com a Nintendo e lançando Sonic, os primeiros campeonatos de jogos e muito mais. 

Para aqueles que gostam de saber sobre a história dos consoles e como chegamos ao nível de gráficos e desenvolvimento que temos hoje, High Score é uma produção muito boa e necessária. Apesar de ser um documentário, a forma como é narrado é bem fluída e bastante divertida, mesclando as os relatos com animações em pixel, tudo para deixar o telespectador bem envolvido e trazer o estilo dos antigos jogos. 

Além do conteúdo ser bem atrativo, essa série possui um outro ponto bastante especial: os convidados especiais. Temos nomes importantes da indústria dos jogos apresentando relatos e contando um pouco de suas experiências na área, porém, ao meu ver, o que chama mais a atenção é o narrador, que algumas pessoas vão reconhecer logo de cara, enquanto outras podem demorar um pouco. O famoso dublador Charles Martinet é o responsável pela narração da série. Charles é o responsável pelas vozes de ninguém menos do que: Mario, Luigi, Baby Mario, Baby Luigi, Wario, Waluigi e Toadsworth. 

Pessoalmente eu gostei muito da série, pois, mesmo sendo "leigo" em relação ao mundo dos jogos, consegui não só compreender o que foi apresentado, como também reconhecer diversos jogos. Esse documentário serviu para despertar meu interesse pela parte mais técnica, que envolve o desenvolvimento dos jogos e até as próprias empresas. É sempre bom saber um pouco mais a respeito daquilo que consumimos.

Acho que depois de apresentar esses pontos, conseguirei fazer você, caro leitor, dar uma chance a essa série. Quando ela termina, você fica com vontade de ver mais e de saber mais. Espero que essa matéria sirva como incentivo para quem tem interesse pelo assunto e não sabe por onde começar.